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Isolamento e seus efeitos

Quando no início de 2020, o mundo teve a crise sanitária em decorrência da pandemia pela infecção do novo coronavírus denominado o maior temor foi, como é ficar isolados.


Essa experiência de restrição social para todas as pessoas de Instituições e Grupos hoje está sendo amplamente estudada. E Como afetou e afeta crianças e adolescentes? Compartilho alguns estudos.


Estudos mostram influências dessa situação no comportamento das pessoas no cotidiano, causando ansiedade, medo, depressão e pânico. 1,2.


É cada vez mais reconhecido que os indivíduos que sofrem isolamento social têm maior risco de doenças. Experiências psicossociais adversas, como o isolamento social, podem ser particularmente prejudiciais para crianças e adolescentes em desenvolvimento 3.


O distanciamento social pode agravar ou gerar dificuldades funcionais e comportamentais nessa faixa etária. Nota-se também que esse cenário de estresse altera muito a atividade física e o sono, essenciais para o desenvolvimento geral. Há ampla evidência de que esses fatores têm um profundo impacto na plasticidade cerebral e, portanto, no desenvolvimento cognitivo e emocional 4.


Assim, as saúdes física e mental da classe infantojuvenil devem ser um ponto de atenção, considerando-se que essas constituem parte de uma população vulnerável 1.

A situação de incerteza gerada pela COVID-19 pode causou e ainda provoca a raiva, depressão e ansiedade, dada a perda de contato com outras pessoas, pela distância, adoecimento ou morte de familiares e amigos 3.


Como as mudanças repentina causadas pela COVID-19 cobrem até hoje muitos aspectos de nossas vidas diárias, essas reações adversas tendem a se agravar, prejudicando a função reflexiva humana. 5. É bem comum quando as pessoas são submetidas a situações quem perdem o controle de suas vidas e que suas decisões são tolhidas.


Problemas psicológicos, entre eles ansiedade, tristeza, depressão e culpa, foram levantados como consequências diretas do processo de confinamento. Preocupação, desamparo, medo e nervorsismo foi apontado como sendo as experiências bem comum que ainda afligi 65% da população mundial.


Hoje o retorno a esse trauma social também está sendo sentido por muito como sendo difícil e para alguns até impossível.


Escrevi um livro que será lançado ainda neste mês: PANDEMIA E SEUS EFEITOS: Estresse, medo e angústia – Guia para superação.

Aguardem!!!



Referencias Bibliográfica:

1-Holmes EA, O’Connor RC, Perry VH, Tracey I, Wessely S, Arseneault L, et al. Multidisciplinary research priorities for the COVID-19 pandemic: a call for action for mental health science. Lancet Psychiatry. 2020;7:547-60.

2 -Jiao WY, Wang LN, Liu J, Fang SF, Jiao FY, Pettoello-Mantovani M, et al. Behavioral and emotional disorders in children during the COVID-19 epidemic. J Pediatr. 2020;221:264-6

3 Linhares MB, Enumo SR. Reflections based on Psychology about the effects of COVID-19 pandemic on child development. Estud Psicol (Campinas).

4- Pagliarone AC, Sforcin JM. Stress: review about the effects on the immune system. Biosaúde. 2009;11:57-90.

5-Camoirano A. Mentalizing makes parenting work: a review about parental reflective functioning and clinical interventions to improve it. Front Psychol. 2017;8:14. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.00014

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